A reciclagem de eletrônicos é uma prática que deve ser adotada de maneira individual para garantir a proteção coletiva. Isso porque todas as pessoas podem produzir esse tipo de lixo, que é advindo do descarte de computadores, smartphones, televisores, aparelhos de som, geladeiras, fogões, carregadores, baterias, fios, pilhas, etc.
Regulamentada em lei no Brasil, a prática passou a ganhar ainda mais relevância depois dos constantes desastres que o planeta vem enfrentando, como fortes ondas de calor na Europa, o derretimento das geleiras na Antártida e na Groenlândia e as devastadoras queimadas na Amazônia, no Pantanal e nas florestas da Austrália.
Contudo, as medidas e ações tomadas para introduzir práticas sustentáveis no dia a dia da população e até mesmo nas práticas industriais ainda não são suficientes. Segundo dados da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), o mundo produziu mais de 53 milhões de toneladas de lixo tecnológico só em 2019.
Quando um dado envolvendo lixo vem em “milhões de toneladas”, ele já é assustador por si só, mas essa ainda não é a pior parte! O Fórum Econômico Mundial (WEF) de 2019 destacou que esse tipo de resíduo é o que mais cresce, mas a prática de reciclagem de eletrônicos ainda está estagnada nos 20%.
Sabendo disso, é ainda mais importante ressaltar a importância de cada um fazer a sua parte, pois se a produção de lixo continuar subindo e a reciclagem estagnada, o desenvolvimento de novas tecnologias pode ser comprometido e os danos causados ao meio ambiente irreparáveis, o que poderia causar a própria extinção da humanidade.
COMO REALIZAR A RECICLAGEM DE ELETRÔNICOS?
O primeiro passo para uma pessoa realizar a reciclagem de eletrônicos é sabendo que ela não pode - nem deve! - misturá-lo com os lixos orgânicos ou de qualquer outra natureza, como o plástico, o papel, o vidro e o metal.
Assim, todos os aparelhos e acessórios eletrônicos que precisam ser descartados, sejam por estarem quebrados ou por terem se tornado obsoletos, devem ser separados com muito cuidado e atenção.
O principal motivo dessa cautela extra é devido ao fato que os aparelhos são fabricados com cobre, alumínio, mercúrio, cádmio, chumbo, etc, alguns com alta toxicidade, que quando na natureza pode causar a degradação do solo e a contaminação de recursos naturais.
Depois de realizar a separação, é o momento de pesquisar por uma empresa de reciclagem de eletrônicos, que são especializadas na coleta e destinação de resíduos sólidos relacionados a tecnologia. Normalmente, elas asseguram:
- Descaracterização;
- Destruição;
- Reciclagem;
- Recompra;
- Recondicionamento;
- Revenda de aparelhos de informática.
A companhia que realiza o serviço pode trabalhar de algumas maneiras distintas, como os pontos de coleta ou a retirada em residências ou empresas. Em grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, é comum encontrar ambas as opções, mas em cidades mais remotas, a iniciativa deve partir da união da população com a prefeitura.
OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELAS EMPRESAS DO RAMO
Como já citado, o lixo tecnológico envolve uma série de equipamentos, aparelhos e acessórios, que podem ser produzidos com diferentes matérias-primas. Por essa razão, é essencial que a reciclagem de eletrônicos seja desenvolvida de diferentes maneiras, como a térmica, a química e a mecânica.
No primeiro caso, os metais são convertidos em diferentes estados de pureza em um processo que envolve temperaturas muito elevadas. Enquanto isso, o segundo se destaca por utilizar a lixiviação com água-régia ou ácido-sulfúrico para garantir a separação dos metais dos outros materiais (plástico, cerâmica, etc).
Já a reciclagem mecânica de eletrônicos é desenvolvida por meio de processos de britagem e moagem, que divide os metais magnéticos dos não magnéticos para só então realizar o descarte ou reutilização. Independentemente do processo desenvolvido, ele deve ser feito por profissionais qualificados.
Em conclusão, é fundamental ressaltar que a reciclagem de eletrônicos não beneficia apenas o meio ambiente. Muitas das matérias-primas utilizadas são tóxicas para o ser humano, que pode desenvolver doenças graves e até fatais quando em contato com eles depois de deteriorados.
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